TOC - Transtorno obsessivo compulsivo
O TOC é um
transtorno mental incluído pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-IV) entre os chamados
transtornos de ansiedade.
Sua
característica principal é a presença de obsessões como, por exemplo, armazenar,
poupar, guardar coisas inúteis, lavar as mãos seguidamente,
revisar várias vezes as portas, janelas ou o gás antes de deitar, por temer sofrer uma infecção, o paciente com TOC procura evitar segurar-se
no corrimão do ônibus, evita usar as toalhas de mão utilizadas pelos demais
membros da sua família, não conseguir tocar com a mão no trinco da porta de um
banheiro público, pode ter medo de passar perto de cemitérios ou entrar numa funerária,
de deixar um chinelo virado, assim como outros comportamentos semelhantes, essas
condutas de modo compulsivo e excessivo podem constituir sintomas do distúrbio
citado e, somente são considerados patológicos quando existirem pensamentos
intrusivos e ações repetidas inúmeras vezes, de forma ritualística, em um curto
espaço de tempo e acompanhados de grande aflição.
Incluem-se neste quadro as
duvidas aflitivas, preocupações exacerbadas com doenças, simetrias, exatidão,
ordem, sequência ou alinhamento, imagens mentais repetidas, músicas, palavras,
frases, números, seguidos de culpa ou desprazer, além de ideias ou impulsos de
ferir, estuprar, insultar ou agredir outras pessoas.
Quem tem TOC, se sente escravizado, refém de sua patologia e realmente ele é, pois passa a viver em função de seus pensamentos disfuncionais, fazendo muitas vezes ser incompreendido e mal visto.
Obsessões religiosas como pecado,
culpa, escrupulosidade, sacrilégios ou blasfêmias também fazem parte desta
síndrome.
As superstições
de conteúdo mágico podem levar a ações obsessivo-compulsivas com base em
crenças culturais, por exemplo alinhar os chinelos ao lado da cama antes de deitar
para que não aconteça algo ruim no dia seguinte; dar três batidas em uma pedra
da calçada ao sair de casa, para que a mãe não adoeça, entre outros atos do
tipo.
As
compulsões aliviam momentaneamente a ansiedade associada às obsessões, levando
o indivíduo a executá-las toda vez que sua mente é invadida por uma obsessão. Como
os comportamentos são reforçados pelos ?alívios? bem sucedidos, o indivíduo é
tentado a repeti-los, ao invés de enfrentar suas perturbações, terminando por
perpetuá-los ao tornar-se prisioneiro dos seus rituais.
Nem
sempre o TOC é de comportamentos observáveis, pois pode ocorrer através de
ações mentais repetidas a exaustão sem que ninguém perceba.
Imprescindível
distinguir rituais institucionais ou religiosos dos comportamentos ritualístico
patológico - como aqueles já citados - que nada tem a ver com ajoelhar-se três
vezes, rezar seis ave-marias, rezar três ou cinco vezes ao dia,
benzer-se ao passar diante de uma igreja, o cachimbo da paz dos índios, cerimônia
do chá dos japoneses, entre os mais comuns.
TOC é
um transtorno comportamental, seja leve, moderado ou grave. Sempre requer
tratamento, não há como melhorar espontaneamente.
O
componente genético é indiscutível. Na família alguém com TOC, sempre vai
ter alguma pessoa de outra geração que teve transtorno parecido.
O objetivo
do tratamento é transformar o paciente TOC em COT (cognição,
organização e transformação), fazer com que ele alcance a cognição, a
organização e sofra uma transformação.
Tratamento indicado: Terapia Cognitiva
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Aprenda a ser assertivo, aprenda a dizer não. Não seja mais submisso, nem tenha medo da reação alheia.